sábado, 13 de dezembro de 2008

2# Como eu virei Sparrabeth?

A garota que seguiu o Coelho Branco


Por Cristiane S. (A Lady Apple/Delphine-Sweet-Vampirate)



Eu e minha mania de justificar títulos e introduções. Aqui me refiro não a Alice no País das Maravilhas (de longe, uma das minhas histórias favoritas), mas sim a Matrix (de longe, um dos meus filmes favoritos xD). Pois, quem escolhe Sparrabeth, assim como Neo, fica com a pílula vermelha e descobre até onde o Coelho Branco pode te levar. Sparrabeth é algo especial e único, que uniu pessoas diferentes, de lugares diferentes, com um propósito comum.

Mas, não vou começar com aqueles tradicionais discursos político-ideológicos sobre nossa filosofia de vanguarda, que por sinal, é a melhor que existe no momento. O assunto aqui é sobre como me tornei Sparrabeth.

Então, uma amiga minha, em 2004, me falou sobre as maravilhas do filme Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra. Disse-me que o Orlando Bloom era a coisa mais maravilhosa que existia. E que o Jack era muito engraçado, e como ela odiava Elizabeth Swann. Até hoje ela odeia a Kei, mas isso é outra história.

Aí, nós fizemos uma pequena reunião, com muita pipoca e refri, na casa da Carol, nosso cinema de segunda a sexta. Logo nas primeiras cenas eu me apaixonei pelo Jack. E o Will pra mim era mais um carinha engraçado, algo acessório, entre o Menino Prodígio e o Patolino, divertidíssimo, bonitinho, mas dispensável. Até que chegou a antológica Cena da Ilha, assim, com letra maiúscula e itálico mesmo.

Meu, acho que meus olhos quase saltaram das órbitas. Eu fiquei admirada com a sorte da Lizzie de ter ficado sozinha na ilha com o Jack, e de como o destino aproxima as pessoas. Quando o Jack puxou a Lizzie pro chão, eu quase gritei: É agora! Mas não foi. Nem por isso a cena ficou sem graça. hehehehe

Bom, nem precisa falar que após “Agora, tragam-me o horizonte.” eu já estava pedindo Jack Sparrow em casamento.

Demorou um pouco pra sair O Baú da Morte. Eu fui com a certeza de que o filme seria bom, e não me arrependi. Foi em DMC que eu realmente virei Sparrabeth, durante Curiosity. Uma das cenas mais perfeitas da história do cinema. E não vou dizer que sou suspeita pra falar, porque realmente é. Foi essa seqüência que mostrou que as coisas podem mudar. Mas, como explicar DMC? Juro que eu não consigo, do ponto de vista do êxtase de um fã ao ver que o filme foi incrível. Não tem como. E seria inútil fazer o mesmo em relação ao beijo dos dois no final. Isso, só quem é fã de verdade, e Sparrabeth, sabe. Cada um guarda isso no coração como um dos momentos mais inesquecíveis da vida.

Bom, sendo assim, quando criei meu perfil no Orkut, Jack Sparrow e Elizabeth Swann foi uma das primeiras comunidades a constar na minha lista. Lá encontrei pessoas com quem eu podia expressar toda a alegria e fascinação do nosso shipp, e que mais tarde se tornaram minhas amigas (e amigo Duh, não se esqueçam. xD) que eu adoro, e falamos sobre tudo, nossas longas divagações via MSN. A comunidade também teve um papel importante na minha incursão pela literatura. Antes, tudo que eu escrevia não passava de duas ou três páginas, isso quando eu passava para o papel, nunca havia concluído um projeto. Foi quando escrevi minha primeira história completa: As Crônicas Sparrabeth, que inicialmente era um tópico e acabou virando fanfic. Depois disso não parei mais de escrever e agora me dedico a projetos independentes de escritora amadora. Quem sabe um dia? Criei também o Dark Side Space, nossa página na internet, que eu preciso atualizar. hehehe

Então, é isso o que tenho a dizer. Meu poder de síntese não é tão bom, espero que meu depoimento caiba no blog.

Claro que eu não vou deixar de citar essas pessoas aqui, antes de descer da prancha. Aqui vai minha listinha de agradecimentos: à Lau porque sempre me incentivou a continuar as Crônicas, e esperou pacientemente cada capítulo. Também à Marian, que anda meio sumida e foi uma das primeiras a ler. À Yasmim, minha sócia nas Crônicas Vampirescas, por nossos intercâmbios de histórias e conversas. Nossa Quirk Jo, pois foi dela a primeira fanfic que eu li, Dois Olhos Negros. À Luana, que está sempre ali pra ler nossas fanfics e “upar” nossos tópicos quando até a gente se esqueceu – nova sócia nos vampiros também. À Ane, que está escrevendo Midnight (Deppley) e andou na prancha antes de mim. E à Fabi, porque pôs minha foto lá no topo do blog por alguns dias, meus quinze minutos de fama. xD

E a todos os Sparrabeths, da comu e do mundo. Lembrem-se de nunca desistir de seus sonhos, porque desistir é para os idiotas, e, parafraseando nosso Capitão Jack, “Não existe causa perdida enquanto houver um tolo disposto a lutar por ela.”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

1# Como eu virei Sparrabeth?

por Ane Cahan Ramos

Com uma entrevista do Johnny, que não tinha nada a ver com Sparrabeth, mesmo porque, que eu saiba, a Capricho é Willa. Nela dizia, que a Keira tinha dito em uma entrevista, que o Johnny Depp beijava melhor que o Orlando Bloom.

Sabe, na época, eu tinha 11 anos, e eu vou fazer quase 13, agora. Eu não sabia quem era Johnny. Eu não sabia que, raios de nome era esse,
Keira Knightley? Quem é Keira? Foi então, que eu liguei os pontos. Então, Johnny era aquele pirata... E Keira, aquela moça, de um filme legal. Na época, eu nem sabia, raios, o que era, Piratas do Caribe.

Eu sabia que era um filme, que tinha um pirata bêbado e uma garota loira. Depois de três meses que eu li a revista, eu vi Piratas 3; foi ali, que o verdadeiro sentimento Sparrabeth cresceu, logo no filme mais Willa de toda a triologia. É que, em Piratas 2, eu tinha 10 anos e em Piratas 1, 7 anos. Com 7 anos, eu achava Piratas um filme engraçado. Com 10, mais aventureiro. Com 12, leio e vejo o filme nas entrelinhas. Depois de conhecer melhor a história do filme e ter, finalmente entrado na comunidade
Jack e Elizabeth – na verdade, a primeira comunidade em que eu entrei foi a que tinha menos membros. A segunda foi a maior.

Lembro-me que na época, a comunidade tinha cerca de 700 membros. Agora, tem quase 1.200. A primeira fanfic que li foi a
“Sonhos ao Luar”, pelo que me lembro; sua autora, era a Marian, ou Renata. A segunda foi “O Mais Profundo Desejo do Coração”, da mesma dona do Blog, Fabi. A terceira foi o “BBC – Big Brother Caribe – Versão Sparrabeth”, da Luana. Foi em Março de 2008 que criei a minha primeira Fic, que era Deppley. Mas, em agosto, pedi para que excluíssem-na da comunidade. As minhas mais ressentes são: Midnight, que é uma Fic Vampírica, Diário Pirata, e uma adaptação de um livro de uma autora que nós, Sparrabeths, adoramos.

Sei que nossa irmandade é muito unida; temos as melhores teorias, como a da
“Ereção Mágica”, criada pela Tatá, a dona da comunidade. Há várias coisas que ainda tenho que falar, mas o que verdadeiramente importa, é que somos unidas, amigas para toda a vida. Somos as mentes mais pervertidas do Orkut, quem sabe da Internet. Mentes brilhantes, temos ainda, as melhores idéias. Sparras e Sparro (O único menino on-ativo na comunidade, Eduardo Burgarelli), sempre unidos, jamais, nunca, vencidos!

Acho que não consegui explicar, totalmente, como virei Sparrabeth... Mas, sei que o
shipp que escolhi, vai me trazer muita alegria, na minha atual adolescência e futura fase adulta e, espero que muita gente goste mais desse shipp quanto eu. Amo-o de coração. Mais do que tudo. E espero que tenha conseguido, escrever nesse breve história, como eu virei Sparrabeth.